Resenha Crítica: Laços Inseparáveis

Emily Giffin é uma escritora de coração. Digo isso porque, apesar de ser advogada e muito jovem, sua grande paixão é escrever, e já é considerada uma grande autora de romances instigantes e muito bem escritos. A primeira obra que li da autora foi graças a uma boa tacada de sorte, quando pela primeira vez na vida, fui sorteada e o prêmio foi justamente um dos que mais gostaria de ganhar, um livro. Veja detalhes dessa experiência aqui. Foi graças a esse livro, Laços Inseparáveis, que passei a conhecer um pouco melhor o trabalho de Emily. E posso adiantar que a obra me agradou, a não ser por alguns detalhes, que vou explicar mais adiante. Antes fique com a sinopse.

Sinopse: Marian Cadwell tem uma vida invejável. É bonita, inteligente, produtora talentosa de uma série de televisão, rica, namora com seu chefe bonitão e é bajulada por todos ao seu redor. Mas ninguém, com exceção de sua mãe, conhece seu maior segredo, algo ocorrido em seu passado que ela pretendia deixar por lá, não fosse o fato de que ele é desenterrado no dia em que bate na sua porta uma jovem de 18 anos, Kirby Rose, trazendo à tona o resultado desse episódio e todas as lembranças que haviam ficado para trás. Para Kirby esse encontro é, também, um dos eventos mais importantes de sua vida, e poderá explicar alguns pequenos detalhes de sua vida e de sua personalidade que ela não consegue entender.

Crítica: É um pouco difícil fazer uma crítica e explanar a sinopse de um livro quando ele exige tanto segredo, embora ele seja revelado antes da página 30. Ainda assim, seria sem graça de minha parte, e irritaria quem ainda não sabe muito sobre Laços Inseparáveis, se eu revelasse exatamente do que se trata o enredo. Então, vou tentar ser clara, sem estragar a curiosidade de quem ainda não leu o livro, mas pretende. A história gira em torno de assuntos familiares mal resolvidos e conflitos emocionais que foram desencadeados graças a impulsos juvenis não controlados. Pode parecer um tema um tanto chato para quem gosta de aventura, histórias de personagens sobrenaturais, etc, etc, mas o caso é que Emily consegue prender a atenção de uma forma que fica bastante difícil parar de ler. O livro é longo, mas não se assuste com isso, porque você vai devorar as páginas rapidinho. A história é narrada em primeira pessoa, mas com um diferencial super bacana, cada capítulo é contado de forma alternada por Marian e Kirby. E isso deixou a leitura super gostosa.

Só tem um problema: não gostei muito de alguns detalhes íntimos entre os personagens, e será sempre um problema para mim quando eu me deparar com questões muito sensuais. Sei lá, acho que, com raras exceções, descrições sexuais são meio apelativas. Mas tudo bem. Esse é um detalhe que me incomoda um pouco, mas que não tira a grandiosidade da obra. Tornei-me fã da Emily e quero demais todas as outras obras dela.

Minha Nota: 9,0

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